Tenho percebido que alguns clientes evitam a utilização do termo “Ensino Híbrido”. A justificativa é que está desgastado, pois algumas experiências, nesse período de pandemia, apenas “juntaram” algumas ferramentas de tecnologia e as disponibilizaram a estudantes e professores e a isso deram o nome de ensino híbrido.
Na realidade fomos pegos de surpresa e tivemos que nos adaptar rapidamente. De forma geral, o trabalho e a dedicação dos gestores, professores e estudantes é algo que merece um grande destaque e nos permitiu evoluir alguns anos em um.
Devemos aproveitar essa experiência e estruturar um modelo de ensino híbrido organizado e que possa proporcionar resultados significativos no processo de ensino e aprendizagem.
A Fundação Lemann e o Instituto Península traduziram um importante artigo do Clayton Christensen Institute, cujo título é “ Ensino Híbrido: uma Inovação Disruptiva?”. O artigo discorre sobre como esse modelo on-line e todas as ferramentas disruptivas á disposição, podem se combinar perfeitamente com a forma tradicional de ensinar.
Este é o momento para que nossos líderes educacionais, com o apoio de toda a comunidade possam planejar e implementar um modelo inovador e sustentado. Temos que repensar novos espaços de aprendizagem, propor estruturas de apoio a capacitação docente e ao desenvolvimento dos estudantes e estabelecer parcerias estratégicas com diversos fornecedores de tecnologia.
Com o tempo os modelos disruptivos estarão suficientemente desenvolvidos para atrair os estudantes do modelo tradicional, com propostas de valor com foco no que faz sentido ao estudante, na produtividade e na igualdade de oportunidades.
A questão é fazer sentido!